Apreensivas, as empresas fornecedoras da Autoeuropa esperam que o grupo Volkswagen não trave o investimento de 700 milhões de euros na fábrica de Palmela.
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O coordenador das comissões de trabalhadores destas empresas diz que cerca de 20 mil pessoas dependem da Autoeuropa e que um retrocesso do grupo alemão teria consequencias muito graves.
Em declarações à TSF, Daniel Bernardino diz que os trabalhadores não escondem a preocupação e aguardam com muita expetativa o anúncio do plano de cortes nos investimentos do grupo alemão.
Ainda assim, Daniel Bernardino sublinha que os trabalhadores acreditam que a Volkswagen continue as obras de alargamento da fábrica de Palmela, uma vez que já estão em curso.
Se não for esta a decisão, o coordenador da comissão de trabalhadores do parque industrial da Autoeuropa, anuncia uma situação que pode ser dramática, uma vez que o modelo Eos foi descontinuado, com a garantia de que a fábrica ficava em condições de produzir qualquer modelo do grupo alemão.
Contactado pela TSF, o Ministério da Economia garante que, até agora, não foi informado de quaisquer cortes no plano de alargamento da fábrica da Autoeuropa, em Palmela. O gabinete de Pires de Lima diz também que aguarda que a Volkswagen clarifique o programa com o qual pretende fazer face ao escândalo das emissões.
(Notícia actualizada às 14h57 com informação do Ministério da Economia)