O Tribunal da Concorrência considera que, em 2010, o regulador devia ter dado seguimento a uma queixa em relação ao setor dos combustíveis.
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A Autoridade da Concorrência (AdC) foi condenada por ter ignorado uma queixa do Automóvel Clube de Portugal (ACP), que pedia "diligências sobre um conjunto de práticas e comportamentos da Galp que indiciavam fortemente a existência de práticas restritivas do setor dos combustíveis líquidos", informa o ACP.
Carlos Barbosa, presidente do ACP, diz estar satisfeito com a decisão do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, lamentando, no entanto, que a decisão tenha chegado com cinco anos de atraso.
Carlos Barbosa critica ainda a posição da Galp no mercado, defendendo uma maior liberalização do mercado dos combustíveis.
A Autoridade da Concorrência tem agora de investigar a queixa do ACP.