Respondendo na dúvidas de um deputado do PSD, a Autoridade da Concorrência disse que não há indícios de atuação concertada entre os bancos nem sinais de abuso de posição dominante.
Corpo do artigo
A Autoridade da Concorrência não detetou práticas restritivas na venda de imóveis pelos bancos, isto na sequência de dúvidas do deputado social democrata Pauo Batista.
Para a autoridade liderada por Manuel Sebastião, não há indícios de atuação concertada entre os bancos nem sinais de abuso de posição dominante.
Esta autoridade entende ainda que não lhe compete pronunciar-se sobre o comportamento dos operadores no mercado nem sobre a política comercial desses operadores.
O regulador entende ainda que não lhe compete arbitrar conflitos entre consumidores e operadores e pronunciar-se sobre um eventual tratamento diferenciado no acesso a bens e serviços.
As dúvidas de Paulo Batista tinham surgido depois de denúncias vindas da Associação Portuguesa de Utilizadores e Consumidores de Serviços e Produtos Financeiros.
De acordo com esta associação, os bancos estavam a fazer concorrência desleal ao financiarem os seus clientes ao passo que dificultavam o crédito a todos os outros.