O comissário europeu dos Assuntos Económicos disse que uma situação de bancarrota na Grécia teria «consequências devastadoras» e «implicações negativas» em toda a economia europeia.
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Reconhecendo compreender a «dor» dos cidadãos gregos, sujeitos a mais um programa de austeridade, Olli Rehn reiterou a necessidade de se atingir um consenso entre as forças políticas no país e garantir a «efetiva implementação» do novo programa de resgate financeiro, avaliado em 130 mil milhões de euros.
O comissário falava esta terça-feira em Estrasburgo, França, numa conferência de imprensa onde apresentou o primeiro relatório do mecanismo de alerta para a prevenção e correção de desequilíbrios macroeconómicos, criado no quadro do pacote legislativo de reforço da governação económica, em dezembro último.
O segundo programa de ajuda à Grécia deverá ser aprovado pelos parceiros da Zona Euro numa reunião de ministros das Finanças dos 17 (Eurogrupo), que deverá ter lugar na quarta-feira em Bruxelas.