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O Governo aprovou uma resolução que cria a Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), que deverá estar em funcionamento no final do primeiro semestre de 2014.
«O Conselho de Ministros deliberou sobre a criação da IFD, que tem como objetivo, claramente, trabalhar no sentido de melhorar as condições de financiamento da nossa economia, nomeadamente aquilo que diz respeito às pequenas e médias empresas (PME), que são o grupo de empresas mais afetado com a crise de financiamento», afirmou Pires de Lima, na conferência de imprensa que se seguiu à reunião.
O ministro da Economia disse que será constituída uma comissão instaladora da instituição, que se focará sobre as «matérias mais concretas e operacionais» para a sua constituição, «de forma a que o banco possa estar criado e em funcionamento no final do primeiro semestre de 2014».
A criação deste novo banco já foi saudada por Luís Filipe Reis, da Confederação dos Serviços de Portugal, sublinhando que se trata de uma «excelente iniciativa».
O responsável disse apenas ser «contraproducente limitar a intervenção do banco em função da dimensão das empresas».
De igual modo, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos, Faria de Oliveira, considerou positiva a criação desta instituição financeira, caso sirva, essencialmente, para captar recursos e colocar à disposição da economia, trabalhando conjuntamente com os outros bancos que já existem.