O banco pretende vender a operação a retalho em Portugal e, no pior dos cenários, o Barclays quer manter pelo menos um escritório de representação no país. O sindicato reúne-se na sexta-feira com a administração portuguesa do banco.
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O Barclays confirmou, esta quinta-feira, que vai acabar com a operação de retalho em Portugal, área de negócio que deixou de ser estratégica na Europa Continental para este banco.
A TSF apurou que a ideia é vender a operação de retalho portuguesa, que tem 147 balcões, e que os atuais clientes do banco transitem para uma nova entidade.
Caso a venda não seja efetuada, o objetivo do Barclays é garantir, no pior dos cenários, um escritório de representação para gerir a carteira de clientes.
Contactado pela TSF, o gabinete de comunicação do Barclays em Portugal sublinha que o banco está empenhado em encontrar as melhores soluções para clientes e colaboradores.
Em Portugal, o Barclays emprega 1600 pessoas em todas as área do negócio, incluindo o retalho, mas não se sabe por enquanto quantas pessoas serão despedidas, assegurou esta fonte.
Esta quinta-feira, o presidente executivo do Barclays anunciou o despedimento de 14 mil pessoas em 2014, que, segundo o gabinete de comunicação do banco em Portugal, serão quase todos no Reino Unido e nos EUA.
Reagindo a este anúncio, o presidente do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas indicou que já foi agendada para sexta-feira uma reunião com a administração portuguesa do banco e já foi pedida uma reunião com a administração em Londres.
Ouvido pela TSF, Rui Riso pretende saber qual a estratégia do banco para o sul da Europa e disse não concordar com esta estratégia de abandono do Barclays, até porque «há clientes envolvidos, operação e créditos».