O bastonário dos Técnicos Oficiais de Contas acredita que a maior parte das pessoas vão querer receber os subsídios por inteiro, e diz que quem optar pelos duodécimos vai ter apenas a «ilusão» de um maior rendimento.
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O bastonário dos Técnicos Oficiais de Contas diz que a maior parte das pessoas com quem tem falado devem optar por receber os subsídios de férias e de Natal sem o recurso aos duodécimos.
Ouvido pela TSF, Domingues Azevedo explicou, contudo, que quem optar pelos duodécimos «não vai sentir o efeito negativo do corte deste radical aumento fiscal».
«Vão ficar com um maior rendimento que tinham com uma ilusão, porque quando chegarem ao mês em que tradicionalmente recebiam o subsídio de férias receberão apenas 50 por cento e darão aí pelo peso que os impostos terão na sua vida», explicou.
Por seu lado, o secretário-geral da DECO considerou que as famílias deverão fazer bem as contas e ter em contas o uso que costumam dar aos seus subsídios.
Também em declarações à TSF, Jorge Morgado lembrou que a «decisão do Governo tem a ver com uma almofada para fazer com que as famílias não sintam tanto a carga fiscal que aí vem».
«Para muitas famílias, o subsídio de Natal e de férias são utilizados para as despesas extraordinárias. Se optarem pelos duodécimos, é evidente que vão deixar de ter esta quantia naquela altura», recordou.