
Dexia
Reuters
Os estados belga e francês acabam de injetar este dinheiro no grupo financeiro Dexia. Uma operação financeira que há muito vinha a ser planeada e que marca simbolicamente o fim do Banco Dexia, que vai ser desmantelado.
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Atingido em cheio pela crise financeira, o Dexia foi resgatado primeiro em 2008, depois, e fruto de uma grande exposição à dívida grega, o Banco foi novamente salvo em 2011.
Na semana passada foi aprovado pela Comissão Europeia o plano de reestruturação do grupo financeiro, que tem vindo a ser desmantelado e vendido aos bocados.
A venda mais recente permitiu à CGS Capital, baseada em Hong Kong ficar com o braço da gestão de ativos do Dexia. Uma operação que rendeu 380 milhões de euros.
Este desmantelamento foi arquitetado pelos governos da Bélgica e França e inclui garantias estatais no valor de 85 mil milhões de euros e ainda a injeção de capital que agora recebeu "luz verde" de 5,5 mil milhões de euros.
Toda esta operação, segundo alguns membros do conselho de administração do Dexia, permitirá evitar uma liquidação imediata do banco que poderia causar em toda a Europa uma nova crise como a de 2008.
Cenas dos últimos capítulos do Banco Dexia, uma instituição salva duas vezes da bancarrota e que já foi o maior banco "municipal" do mundo.