Três meses depois da primeira audição, a 17 de novembro, os deputados das várias bancadas ouvidos pela TSF consideram que muito já se avançou no sentido de perceber os motivos da derrocada do BES e do Grupo Espírito Santo, mesmo que alguns inquiridos não tenham facilitado a tarefa.
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A comissão de inquérito teve a primeira audição a 17 de novembro passado e tinha inicialmente um prazo total de 120 dias, que expirou a 19 de fevereiro. Os trabalhos foram entretanto prolongados por mais 60 dias, aprovaram os partidos por unanimidade.
Os trabalhos dos parlamentares têm por intuito «apurar as práticas da anterior gestão do BES, o papel dos auditores externos e as relações entre o BES e o conjunto de entidades integrantes do universo do GES, designadamente os métodos e veículos utilizados pelo BES para financiar essas entidades».