Apesar de estar obrigado a ficar com 750 trabalhadores, o presidente do conselho de administração do BIC diz que vão tentar manter os cerca de mil postos de trabalho do BPN.
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Depois de assinado o contrato de compra e venda do Banco Português de Negócios (BPN), Mira Amaral, presidente do conselho executivo, rejeitou as críticas de que venda do BPN tenha sido um favorecimento por parte do Estado português.
Mira Amaral referiu mesmo que se fosse hoje, e dada a conjuntura económica, o valor acordado ficaria provavelmente abaixo dos 40 milhões de euros oferecidos em julho.
Também Fernando Teles, o presidente do conselho de administração do BIC revelou que houve mesmo um momento em que o banco luso-angolano pensou desistir do negócio.
A ingerência de Pedro Passos Coelho terá levado os responsáveis do BIC a fazer marcha atrás na desistência.
Quanto ao processo de integração hoje acordado não ficará concluído no imediato já que, como referiu Mira Amaral, parte das ações ainda estão nas mãos dos trabalhadores.
O processo, esperam os responsáveis, não deverá exceder os 90 dias.
Apesar disso, o presidente executivo do BIC adiantou que as mudanças de todas as marcas BPN para o Banco BIC Portugal estão em marcha.
Quanto aos trabalhadores, Fernando Teles, disse aos jornalistas que o BIC pretende manter mais trabalhadores do que o mínimo previsto no contrato assinado com o Estado português.