Bolsa de Lisboa fecha em máximos de 11 anos

A bolsa de Lisboa fechou esta quarta-feira em máximos de junho de 2014, contrariando a tendência negativa vivida nas principais congéneres europeias, com a Mota-Engil a subir mais de 4%.

O índice de referência PSI somou 0,19% para os 7.021,62 pontos, atingindo assim o valor mais alto desde há quase 11 anos, numa época de resultados das cotadas e a cerca de 10 dias das eleições legislativas antecipadas.

Entre as 15 cotadas do PSI, nove fecharam no verde, cinco no vermelho e uma, a Jerónimo Martins, que divulga esta quarta-feira os resultados, permaneceu inalterada.

A liderar os ganhos ficou a Mota-Engil, que avançou 4,56% para 3,95 euros, seguida pela Altri, que ganhou 1,99% para 6,21 euros, e pela Sonae, que subiu 1,77% para 1,15 euros.

Destaque ainda para o BCP, cujas ações somaram 0,96% para os 0,592, para a REN, que ganhou 0,87% para os 2,91 euros, e a EDP, que subiu 0,86% para 3,30 euros.

Por outro lado, a subsidiária EDP Renováveis perdeu 2,83% para os 8,08 euros, enquanto a NOS caiu 1,50% para 3,61 euros e a Corticeira Amorim recuou 0,91% para os 7,62 euros.

Foi esta quarta-feira conhecido que o lucro da Corticeira Amorim aumentou 2,1%, para 16,4 milhões de euros, no primeiro trimestre face ao mesmo período de 2024, tendo as vendas recuado 2,2% para 229,4 milhões de euros, segundo anunciou a empresa.

Nota também para a Galp Energia, que se desvalorizou 0,18% para os 13,73 euros.

Pela Europa, o dia foi negativo, com todas as principais praças a fechar no vermelho. A bolsa de Paris recuou 0,91%, enquanto Milão se desvalorizou 0,62%, Frankfurt perdeu 0,57% e Madrid caiu 0,37%.

Este desempenho dá-se num dia em que será conhecida a decisão da Reserva Federal dos EUA (Fed) sobre as taxas diretoras, num momento em que os investidores estão também atentos ao novo conflito que eclodiu entre Índia e Paquistão e ao início das negociações entre Washington e Pequim.