Este fim-de-semana já não será possível visitar o parque de diversões instalado há cerca de ano e meio em Penafiel. Com a crise o número de visitantes caiu a pique.
Corpo do artigo
Piratas, uma aldeia medieval, um elevador de cortar a respiração aos mais pequenos, um comboio, uma montanha mágica para os mais graúdos, uma petit Paris e uma roda gigante, claro está, não era "pobrete mas alegrete".
Um ano e meio depois de abrir, o mundo encantado em Penafiel fecha agora portas. Alexandre Oliveira, gerente da Luso Parques, proprietária da Bracalândia, diz que o tempo não está para diversões.
«Os portugueses estão a resentir-se da crise, não tenho dinheiro para a carne e para o peixe, quanto mais para diversões», explicou.
As contas são fáceis de fazer. No ano de abertura, 145 mil visitantes, este ano 112 mil. Os espanhóis já não vieram, as escolas fazem cada vez menos visitas e o anunciado aumento do IVA para os espectáculos deu a machadada final.
«Acho muito difiícil nos tempos que correm poder aguentar um parque desta dimensão e com este propósito», justificou Alexandre Oliveira.
A Bracalândia custou mais de dez milhões de euros e na altura em que abriu afirmou-se como o maior parque de diversões do Noroeste da Península, dez funcionários ficam de imediato no desemprego.
A TSF contactou a Câmara de Penafiel, que disse estar para já a analisar o problema.