A Comissão Europeia continua «confiante» que Portugal vai cumprir a meta de um défice de 5,9 por cento do PIB este ano, apesar dos dados divulgados pelo INE.
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Surpreendido por números, um pouco piores do que a Bruxelas esperava, o porta voz de Olli Rehn afirma que o executivo comunitário se mantém «confiante».
No entanto, Amadeu Altafaj admite que as medidas já implementadas pelo governo português, no âmbito do programa de ajustamento financeiro, tenham de ser «complementadas por outras acções» para que o objectivo do défice de 5,9 por cento seja alcançado este ano.
Numa resposta enviada à TSF, o responsável afirma que derrapagem dos números se deve à inscrição da dívida de uma empresa da Madeira com problemas financeiros e de um acordo de Parceria Público-Privada, também assinado no arquipélago e que correspondeu a um fracasso.
O porta-voz salienta que estes dois factores, «por si só», elevam o valor do défice em 0,7 pontos percentuais, no primeiro semestre do ano, esperando que os resultados do segundo semestre sejam melhores.
No entanto, o responsável reconhece que as medidas de austeridade que já está em vigor possam precisar de ser complementadas com novas acções para alcançar o objectivo.
Amadeu Altafaj mantém a mensagem oficial da CE: Portugal está a fazer uma boa implementação do plano de assinado com a 'troika' e manifesta total confiança na na capacidade autoridades portuguesas para fazer cumprir o objectivo de 5,9 por cento do défice.
Notícia actualizada às 18h40