O porta-voz da comissário europeu para os Assuntos Económicos frisou, esta quarta-feira, que não está a ser discutido nenhuma ajuda a Portugal, porque não foi feito nenhum pedido formal.
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«Não estamos a discutir a activação de um mecanismo de ajuda, não existe sequer um pedido formal. As regras são claras, são públicas. Tudo começa com um pedido formal de um estado membro da União Europeia para activar esse mecanismo», respondeu o porta-voz do comissário Oli Rehn, no encontro diário com os jornalistas.
Depois disso, explicou Amadeu Altafaj Tardio, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) «têm de analisar o pedido, perceber se é necessário e depois iniciar a negociação de um programa adequado».
Recordou ainda que há contactos regulares entre a Comissão e os Estados-membros com défices excessivos, mas não é possível revelar os resultados desses contactos.
Um porta-voz do ministério alemão das Finanças voltou, também esta quarta-feira, a lembrar que a única maneira de ajudar Portugal é através do Fundo Europeu de Estabilização Financeira.
Uma fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro desmentiu que Portugal esteja a negociar um pedido de ajuda externa com Bruxelas, como avançou esta quarta-feira o Financial Times.