Ministro das Finanças coloca de parte a hipótese de integrar Novo Banco na Caixa Geral de Depósitos e não revela números da recapitalização: Plano está a ser discutido com Bruxelas e exige reserva".
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O ministro das Finanças convocou uma conferência de imprensa para falar sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD) - uma hora e meia antes do jogo da seleção - mas ainda não revelou detalhes sobre o plano de para o banco público.
Os jornalistas insistiram, mas Mário Centeno não confirmou qual o valor total da recapitalização do banco do Estado. A negociação em curso com as "autoridades nacionais e europeias" pede "reserva dessa informação", argumentou.
O governante confirmou no entanto - sem concretizar - que a Caixa vai passar por um redimensionamento, tanto no número de efetivos como na presença internacional do banco, que deverá "privilegiar o desenvolvimento em África, e em particular nos países de língua portuguesa"
Centeno explicou que o plano de negócios e de capitalização da CGD, que ainda está em discussão com Bruxelas, tem por objetivo permitir à Caixa "manter a liderança no mercado doméstico, (incluindo particulares e empresas, com destaque para as PME)", aumentar "a eficiência operacional e simplificar a estrutura do grupo, tornando-a mais eficiente".
Centeno assegurou que o investimento na CGD será recuperado num período "relativamente curto de tempo", acrescentado que no prazo de cinco anos a Caixa deverá "regressar aos resultados positivos"
A nova administração, liderada por António Domingues deverá entrar em funções em julho.