As câmaras de Faro e Loulé, gestoras do Parque das Cidades, onde se inclui o Estádio do Algarve, pretendem abrir um concurso internacional para exploração e manutenção daquele espaço.
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O autarca de Loulé, Seruca Emídio, está interessado em construir outras valências, como um parque temático e um hotel.
A ideia é «concretizar o Plano de Pormenor que está aprovado» e que tem por «objectivo várias valências de ocupação de todo aquele espaço», acrescentou.
Além disso, os autarcas consideram que seria uma mais-valia para o Parque das Cidades construir o Hospital Central naquela zona, mas o Governo já disse que não há dinheiro para avançar com o projecto.
O Estádio do Algarve custa cerca de 2,5 milhões de euros por ano, uma verba distribuída igualmente pelas duas câmaras, que ainda têm pela frente mais 14 anos de pagamento aos bancos.
Apesar disso, Macário Correia, presidente da Câmara de Faro, considera que não se pode abandonar o estádio à sua sorte.
«Não vale a pena lamuriar nada, vale é olhar para aquele espaço pela positiva. É a melhor sala de espectáculos do Algarve, é o único sítio a sul de Setúbal que permite espectáculos de desporto com qualidade e com esta dimensão», disse, frisando que «seria um erro muito grande se o Algarve abdicasse daquele espaço».
Macário Correia entende que não fazia «qualquer sentido» levar o estádio a hasta pública, como acontece com o de Leiria.