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A Confederação dos Agricultores (CAP) e a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) concordam com o Presidente da República na necessidade de um acordo alargado que não se limite aos salários.
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No Fórum da TSF, a CAP acusou comunistas e bloquistas de provocarem instabilidade nas negociações da concertação social. Já a CIP quer que a concertação seja o segundo pilar da estabilidade, logo a seguir à governação.
No entanto, ambas as confederações não podiam estar mais de acordo com o Presidente da República que, na quinta-feira, em entrevista à TSF e ao DN, defendeu a necessidade de um acordo alargado na concertação social, que não se limite aos salários.
António Saraiva, presidente da CIP, em defesa dos 540 euros para o salário mínimo, recorda que há critérios já definidos para o aumento que deve ser feito.
A estes argumentos de António Saraiva, Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, diz "não", considerando o aumento "ridículo" face à melhoria em vários setores nos últimos meses, e insiste que o salário mínimo deve aumentar para os 600 euros já em janeiro.