Após o encontro com a troika, a CAP insistiu na necessidade de os agricultores continuarem a ter acesso aos fundos comunitários. A CCP voltou a defender os «bancos de horas».
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O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal pediu aos elementos da troika que está a negociar a ajuda que será entregue a Portugal para que se mantenha o investimento na agricultura e para que continue o «investimento nacional para podermos aceder aos fundos comunitários».
«Pedimos uma melhor gestão por parte do Governo e do Ministério da Agricultura no sentido dos agricultores receberem a tempo e horas as comparticipações a que têm direito», acrescentou João Machado.
À saída do encontro com estes elementos da troika, o líder da CAP recordou ainda que da parte dos técnicos internacionais que se encontram em Portugal «não houve nenhum comprometimento de manter os fundos que estão no Orçamento de Estado».
João Machado lembrou ainda que os elementos da troika a bordaram a questão do mercado de trabalho em Portugal, tendo a CAP notado que o «mercado de trabalho na agricultura é diferente de todos os outros, mas também precisa de legislação particular e flexibilização».
Já o líder da Confederação do Comércio de Portugal ficou com a ideia que os técnicos internacionais estão mais preocupados com «aspectos financeiros, alguns aspectos laborais e aspectos dos custos de contexto», não tendo sido abordada a questão dos despedimentos.
«Dos aspectos laborais, pretenderam conhecer a nossa posição sobre tudo o que fosse flexibilização. Defendemos aquilo que apresentámos quando foi a discussão do recente pacto com o Governo», adiantou João Vieira Lopes.
O líder da CCP voltou a defender «um conjunto de situações, como banco de horas e algumas flexibilidades e adaptabilidades».