Entre as medidas propostas pela Cáritas estão a criação de parcerias na área da habitação e educação e de um sistema de criação de emprego através de cooperativas.
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A Cáritas propõe seis medidas políticas para atenuar a pobreza em Portugal e espera que estas possam despertar a atenção dos partidos.
Numa carta enviada aos 16 partidos inscritos no Tribunal Constitucional, esta organização ligada à Igreja Católica propôs a criação de parcerias na área da habitação e educação e de um sistema de criação de emprego através de cooperativas e empresas privadas de pequena dimensão.
Segundo o presidente da Cáritas, todas estas medidas «radicam na manutenção do Estado Social, que privilegie os que socialmente estão mais debilitados».
«Para além do reconhecimento dos direitos, [que o Estado Social] tenha também muita atenção sempre que esses direitos não são concretizados em tempo oportuno», explicou Eugénio Fonseca, ouvido pela TSF.
Este responsável da Cáritas indicou ainda que propõe a criação de uma «rede básica de protecção social» que não acarretaria mais peso para o Estado.