O secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, disse que o fim do programa de ajustamento não significa «o fim do ímpeto reformista», na apresentação do documento "Caminho para o crescimento", hoje aprovado.
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Carlos Moedas, secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro explica que o Governo não olha para este 17 de maio como o primeiro dia de um período fácil.
O secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro garantiu que o fim do programa de ajustamento não marca o fim das reformas. Carlos Moedas sublinha que o país não pode voltar aos hábitos anteriores à "troika" e diz que tem a expectativa que as reformas estruturais sejam definitivas.
No final da reunião do Conselho de Ministros extraordinário, Carlos Moedas disse que o documento "Caminho para o Crescimento" sistematiza as «reformas de médio prazo» promovidas pelo Governo e explica «como se complementam», sendo dirigido sobretudo aos investidores e parceiros estrangeiros.
Carlos Moedas disse que «o fim do programa não significa o fim do ímpeto reformista», acrescentando que o documento aprovado «assume uma agenda de trabalho» centrado em «três grandes pilares: competitividade, capital humano e reforma do Estado».
Neste briefing do Conselho de Ministros, e em jeito de balanço, Carlos Moedas confessou também que não foram raras as vezes em que teve discussões ásperas com a "troika".
As declarações de Carlos Moedas foram feitas na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros Extraordinário que aprovou o documento "Caminho para o Crescimento" que cotém medidas em três pilares: fomentar a competitividade, promover o capital humano e o emprego e racionalizar o setor público.