Após o Conselho de Ministros deste sábado, o secretário de Estado Carlos Moedas disse que o Governo não está a fazer cortes e elogiou o «empenho de todos» no trabalho que está em curso.
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O secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro insistiu, este sábado, que não se pode falar em cortes de quarto mil milhões de euros na despesa pública mas em «poupanças, eficiência, equidade e justiça».
Após quase sete horas do Conselho de Ministros extraordinário deste sábado, Carlos Moedas pouco adiantou sobre o plano para chegar a este objetivo, referindo apenas que este é um trabalho em curso.
Este governante, que frisou que este trabalho estará pronto a tempo da sétima avaliação da troika no final de fevereiro, aproveitou para elogiar a dedicação dos ministros, num dia em que surgiram notícias que alguns governantes estão resistentes a estes cortes.
Carlos Moedas aludiu mesmo ao «empenho extraordinário de todos os ministros, secretários de Estado e equipas, porque este trabalho envolve um grande número de funcionários públicos que têm dedicado muitas horas a este exercício».
«Estamos a falar no nosso futuro, na nossa capacidade de conseguirmos um dia voltar a ter uma carga fiscal mais baixa e conseguirmos investir e ter um rácio da dívida que seja inferior», acrescentou.
Depois de anunciar 154 milhões de euros de investimento, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, lembrou os «compromissos externos do Governo português» e explicou que nada tinha a acrescentar ao que Carlos Moedas tinha dito.