O presidente da assembleia geral do Centro Português de Fundações, Carlos Monjardino, comentou na TSF os resultados da avaliação do grupo de trabalho do Governo que estudou a viabilidade das fundações.
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O Governo prepara-se para extinguir algumas dezenas de fundações. Até ao final deste mês deverá estar concluída a avaliação do grupo de trabalho, que estudou a viabilidade e os custos de todas as fundações que existem atualmente.
A TSF teve acesso a esse documento, onde se conclui que 400 fundações receberam mais de mil milhões de euros entre 2008 e 2010, um sector onde o governo pretende aplicar um corte de 200 milhões de euros anuais.
Em declarações à TSF, Carlos Monjardino, fundador e atual presidente da assembleia geral do Centro Português de Fundações e presidente do conselho de administração da Fundação Oriente, disse não imaginar que fundações privadas possam ter acesso a tanto dinheiro, mas lembrou que muitas vezes elas são também um complemento do papel do Estado, permitindo uma poupança.
Carlos Monjardino lamentou o facto dos autores do relatório terem encontrado remunerações «chocantes» e disse concordar que existem demasiadas fundações, mas não defende que o Estado lhes retire abruptamente as ajudas.