No Parlamento, o presidente da CMVM revelou que o regulador sofreu as «maiores pressões» por parte de assessores financeiros para acelerar a aprovação do prospeto de aumento de capital do BES, pressões que não resultaram.
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O presidente da CMVM admitiu, esta quinta-feira, estar preocupado com a estabilidade do Banco Espírito Santo por causa da sequência de notícias negativas que têm surgido.
Na Comissão Parlamentar de Orçamento e Finanças, Carlos Tavares revelou ainda que a CMVM sofreu as «maiores pressões» por parte de assessores financeiros para acelerar a aprovação do prospeto de aumento de capital do BES.
«Foi-nos dito que, caso contrário, haveria centenas de milhares ou mesmo milhões de euros de prejuízo», acrescentou o líder da CMVM, que garantiu que o regulador «não aceitou as pressões».
Carlos Tavares afirmou ainda que há mais informação relevante sobre o BES que só deverá ser conhecida por altura da apresentação das contas semestrais do banco, que está agora agendada para 30 de julho.