O ministro da Economia atribuiu a paragem, esta terça-feira, de parte do país ao fato de «existirem contratos coletivos de trabalho que estão a ser salvaguardados».
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«Em algumas empresas existem contratos coletivos de trabalho que estão a ser salvaguardados», disse Álvaro Santos Pereira, quando questionado sobre o facto de parte do país estar parado, apesar de o Governo ter decidido não dar tolerância de ponto aos funcionários públicos da administração central no Carnaval.
Quanto às muitas Câmaras Municipais que estão fechadas, o governante disse que não é a ele que lhe cabe responder sobre o que se passa nas autarquias.
O ministro da Economia chamou os jornalistas para falar sobre a REN, mas os jornalistas insistiam noutras perguntas, como por exemplo, porque é que foi Miguel Relvas, ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, e não ele a ficar com a coordenação do grupo de trabalho de combate ao desemprego jovem.
«Esta estrutura tem a presença de 12 secretários de Estado, 13 dos quais são do Ministério da Economia», disse, frisando que o Governo está a «trabalhar em conjunto para conseguir solucionar um problema do país».
Na enorme mesa oval do ministério na Rua da Horta Seca, Álvaro Santos Pereira e o presidente da REN, Rui Cartaxo, assinaram os aditamentos aos contratos de concessão.
«Com estas adendas aos contrato, a empresa concessionária passa não só a ser alvo de maior supervisão, como também a ver reforçados os seus deveres de informação que decorrem da gestão global do sistema», afirmou Álvaro Santos Pereira.
Já Rui Cartaxo acrescentou que «estas informações dizem sobretudo respeito ao planeamento das redes de eletricidade e gás natural, à segurança do abastecimento» e passam também por «informações mais operacionais relativamente a situações relacionadas com a gestão do sistema».
«É reforçada a transparência e são salvaguardados os interesses nacionais», garantiu o ministro.