Segundo uma nota da secretaria de Estado dos Transportes, as duas empresas responderam junto do tribunal às providências cautelares da Câmara de Lisboa, alegando «interesse público».
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O Governo anunciou hoje que a Carris e o Metropolitano entregaram ao Tribunal Administrativo uma "resolução fundamentada" no interesse público para travar a suspensão dos concursos de subconcessão conseguida pela Câmara de Lisboa.
"A Carris e o Metro de Lisboa apresentaram hoje mesmo em tribunal uma resolução fundamentada na qual declaram que o diferimento do concurso é gravemente prejudicial para o interesse público", informou em comunicado o gabinete do secretário de Estado dos Transportes.
De acordo com a mesma fonte, "o concurso deixa de estar suspenso e retomará a sua tramitação nos termos previstos na lei e do caderno de encargos".
Este desenvolvimento é conhecido poucas horas depois de o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, ter anunciado na assembleia municipal que o Tribunal Administrativo de Lisboa aceitou as providências cautelares interpostas pela autarquia contra a subconcessão da Carris e do metro e que "os concursos se encontram suspensos".
No comunicado, o secretário de Estados das Infraestruturas, Transportes e Comunicações confirmou que "a Carris e o Metro de Lisboa foram efetivamente citadas, no final de abril, de uma providência cautelar apresentada pelo município de Lisboa, tendo por fim a suspensão dos atos de lançamento do concurso público".
A apresentação da resolução fundamentada pela Carris e pelo Metro trava a suspensão determinada pela apresentação da providência cautelar pelo município, que, no entanto, deve ser objeto de avaliação com brevidade pelo tribunal.