Com a subida das tarifas dos transportes, a Carris, que vai aplicar aumentos entre os 15% e os 16,6%, espera arrecadar 12 milhões de euros até 2012 e garante que não vai suprimir carreiras.
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A receita extra vai ser uma ajuda para reduzir os desequilíbrios das contas da Carris, mas ainda assim não chega, admitiu à TSF o presidente José Silva Rodrigues.
As respostas para fazer face a uma dívida de décadas passam também por emagrecer os gastos. A transportadora quer continuar a renegociar os contratos dos serviços externos mas mais do que isso conta reduzir custos com o pessoal. Nesse sentido, a Carris quer continuar a política de rescisões.
Quanto à realidade mais próxima, a média dos aumentos vai rondar em quase todos os títulos de transporte os 15 por cento seguindo as orientações do governo. Mas as carreiras não vão ser mexidas, assegurou José Silva Rodrigues.
Mesmo com as novas tarifas, a Carris mantém as previsões de um certo crescimento da procura. A favor da empresa joga o aumento dos combustíveis que tem levado mais portugueses a recorrer aos transportes públicos.