A Confederação do Comércio de Portugal acredita que a aplicação obrigatória do fator de sustentabilidade «vai atrasar, muito provavelmente, a reforma de muitas pessoas».
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A Confederação do Comércio de Portugal não vê grande vantagem na opção do Governo em acabar com a idade da reforma aos 65 anos, uma vez que a poupança obtida será curta.
O presidente da CCP lembrou que «já existia uma penalização para quem, mesmo a partir dos 65 anos, se reformasse antes dos meses referentes ao fator de sustentabilidade, que estava indexado ao aumento da esperança de vida».
Em declarações à TSF, João Vieira Lopes considerou ainda que a partir do momento em que a aplicação do fator de sustentabilidade passe a ser obrigatória isso «vai atrasar, muito provavelmente, a reforma de muitas pessoas».
Para além de achar que a poupança não será muita, o líder desta confederação advinha mesmo que esta medida irá provocar o «acelerar de algum desemprego».