CDS-PP diz que Orçamento é «de esperança» para famílias, empresas e contribuintes

Nuno Magalhães
Global Imagens/João Girão
O líder parlamentar do CDS-PP defendeu hoje que o Orçamento do Estado para 2015 é «um Orçamento de esperança» e um «Orçamento realista», considerando que «é melhor para as famílias, para as empresas e para os contribuintes».
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«Na circunstância difícil de onde partimos temos um Orçamento de esperança. No contexto incerto em que ainda vivemos temos um orçamento realista», afirmou Nuno Magalhães na intervenção de encerramento do debate do Orçamento de Estado (OE), que é hoje votado em votação final global.
Nuno Magalhães atacou o PS por, «com um novo líder, com uma legítima expectativa de se constituir como alternativa», não ter sido capaz de «dizer ao que vem» na discussão do OE.
«Das três dezenas de propostas que apresentou não há uma única que não aumente a despesa sem que o PS diga onde vai compensar», disse, acusando os socialistas de preferirem «a forma à substância, a tática política à frontalidade democrática, o protesto ao debate de ideias».
Para Nuno Magalhães, este é «um Orçamento que é melhor para as famílias, para as empresas e para os contribuintes sem pôr em causa o caminho percorrido e os esforços realizados».
O presidente da bancada centrista argumentou que o OE para 2015 faz «uma opção pelas famílias», com medidas como o cociente familiar em sede de IRS, o aumento das deduções fiscais para «abranger todas as despesas familiares», a possibilidade de diminuição do IMI em função do número de filhos ou regime do IVA social para as IPSS.
O líder parlamentar centrista defendeu também que se trata de um OE que faz «uma opção pela classe média, que protege as pensões abaixo dos 4611 euros, que ficam isentas de qualquer redução do complemento especial de solidariedade» ou que «inicia a reposição dos salários da função pública, devolvendo 20% do esforço pedido».
Para Nuno Magalhães, é também um OE que faz «uma opção pelas empresas onde o IRC a pagar, para grandes, médias e pequenas desce de 23 para 21%, como o prometido».