O JN escreve que o primeiro-ministro já informou Marcelo Rebelo de Sousa. A possibilidade de mudar a lei surgiu depois do BCE ter chumbado alguns dosnomes apontados para a administração da Caixa.
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A possibilidade de alteração da lei bancária, no que se refere às limitações para os administradores dos bancos, tinha sido admitida pelo secretário de Estado do Tesouro e das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, depois do Banco central Europeu ter 'chumbado' alguns dos nomes apontados para a administração da Caixa Geral de Depósitos.
Na altura, o Governo revelou a intenção de mudar a lei, no que se refere às limitações para os administradores dos bancos, por considerá-la mais restritiva do que a diretiva europeia. Uma possibilidade que levou o Bloco de Esquerda e o PCP a anunciar que votariam contra qualquer alteração.
A intenção de mudar a lei surgiu depois de o BCE ter exigido que fossem retirados oito candidatos da lista de administradores não executivos para a CGD.
O "chumbo" do Banco Central Europeu poderia ocorrer por excesso de acumulação de cargos em órgãos de outras empresas.
Inicialmente, o Governo admitiu que a administração da CGD poderia vir a integrar 19 elementos (sete executivos e 12 não executivos).
De acordo com o JN, que cita fonte da Presidência da República, o primeiro -ministro terá já informado Marcelo rebelo de Sousa que não vai alterar a lei bancária.
O jornal acrescenta que o executivo pondera criar um conselho consultivo que poderia integrar os administradores não executivos da Caixa Geral de Depósitos.