A administração tem encontro marcado para hoje. Entretanto, a Associação Portuguesa de Bancos já veio pedir um ponto final nesta polémica.
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Numa entrevista ao jornal Público, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos pede fim do "ruído ensurdecedor" em torno das declarações dos gestores.
Fernando Faria de Oliveira, que presidiu à CGD entre 2008 e 2011, considerou que chegou "a hora de pôr um ponto final a todas as questões" em torno da instituição.
"Todo ruído acerca da CGD é extremamente negativo. Para além do seu programa de recapitalização, a CGD precisa de estabilidade e de entrar em pleno funcionamento. E este ruído ensurdecedor é profundamente negativo. É tempo de acabar com ele e de se decidir em definitivo tudo o que eventualmente está pendente. É uma preocupação de todo o sistema e é chegada a hora de pôr um ponto final a todas estas questões", defendeu.
Em causa está o impasse gerado relativamente à apresentação das declarações de património e de rendimentos ao Tribunal Constitucional (TC) por parte da nova equipa de gestão do banco público que, segundo as notícias que têm vindo a público, entende que não está obrigada a fazê-lo.