Carlos Costa responde esta quarta-feira às perguntas dos deputados na comissão parlamentar de inquérito à gestão da CGD.
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Carlos Costa admite que possa ter existido demasiado otimismo nas decisões de atribuição de crédito da Caixa Geral de Depósitos quando fazia parte da administração do banco público, entre 2004 e 2006.
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Sublinhando que não tomou decisões na atribuição dos empréstimos agora considerados ruinosos, em resposta às questões do deputado socialista João Paulo Correia, Carlos Costa nota que possa ter existido, como noutros bancos, um "ambiente de otimismo" motivado pelo contexto económico.
Além disso, ressalva, a auditoria da EY à CGD abarca um período muito alargado (de 200 a 2015) e as regras e exigências setor bancário e dos supervisores mudaram muito ao longo dos anos.
"A CGD cumpria as regras prudenciais da época e o normativo da época. (...) O que era em 2004 aceitável, em 2013 deixou de ser", considera.
Também "o risco é inerente à concessão de crédito", retorquiu, mais tarde.
Questionado primeiro por João Paulo Correia e também pela bloquista Mariana Mortágua se participou e votou em alguma decisão que aprovou grandes créditos, Carlos Costa repete as palavras que já tinha dito em entrevista à SIC: "Eu não participei no conselho alargado relativo às 25 maiores operações" que geraram imparidades para a Caixa.
Se os créditos concedidos à Metalgest, Investifino e Vale do Lobo foram discutidos no conselho de administração, o governador "não tem registos nem memória disso". "Já lá vão 13 anos", nota.
[Notícia atualizada às 22h12]
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