O secretário-geral da CGTP afirma que a central está «completamente disponível» para o diálogo com a UGT, mas lembrou que «mais do que palavras, são precisos atos», referindo-se ao acordo tripartido assinado ainda sob liderança de João Proença.
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«O acordo não ajudou as empresas, nem os trabalhadores, nem o país», criticou Arménio Carlos em conferência de imprensa no final de um encontro do Conselho Nacional da central sindical.
Arménio Carlos declarou ainda que a UGT, que tem agora um novo secretário-geral, «tem de se retratar» pela assinatura do acordo para o Crescimento, Competitividade e Emprego, sendo que um eventual rasgar do acordo não é posto de parte pelo novo líder da UGT.
Nas suas declarações, o líder da CGTP pediu ainda à Procuradoria-Geral da República (PGR) para iniciar um inquérito a fim de apurar responsabilidades no caso dos instrumentos de gestão de risco financeiro assumido por 125 empresas públicas e que implicam perdas potenciais que podem ultrapassar 3 mil milhões de euros.