Após o primeiro-ministro ter dito que está disponível para negociar o salário mínimo, Arménio Carlos exigiu a sua atualização imediata para 515 euros e disse que o «Governo tem de assumir a sua responsabilidade na contratação coletiva».
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O secretário-geral da CGTP rejeitou a negociação a médio prazo do salário mínimo como pretende o primeiro-ministro e exigiu a atualização imediata do salário mínimo para 515 euros.
Reagindo ao discurso de Passos Coelho no encerramento do congresso dos Trabalhadores Sociais Democratas, Arménio Carlos frisou ainda que o «Governo tem de assumir a sua responsabilidade no que respeita à contratação coletiva».
«Ou seja, acabar com os bloqueios que se verificam por parte de várias associações patronais e simultaneamente a acabar com o bloqueio do impedimento de publicação de portarias de extensão», acrescentou.
Para Arménio Carlos, «estarmos mais uma vez a dizer que se está disponível para resolver problemas quando os mesmos que o dizem são aqueles que impedem essa resolução não dá».