Comentando o estudo em que o Governo propõe indemnizações de seis a dez dias por cada ano de trabalho, Arménio Carlos acusa o Governo de «omitir» algumas questões.
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A CGTP lamenta que o Governo use as médias europeias para calcular os dias a pagar pelas indemnizações sem olhar para outros parâmetros como os salários, as pensões de reforma.
Comentando o estudo feito pelo Ministério da Economia que diz que poderão começar a ser pagos entre seis e 10 dias de trabalho por cada ano de trabalho, o líder desta central sindical acusou ainda o Governo de «omitir» algumas questões.
Em declarações à TSF, Arménio Carlos lembrou que «grande parte das indemnizações pagas nos países do Centro e Norte da Europa têm valores muito superiores no âmbito da contratação coletiva».
«O Governo também omite que o cálculo para as indemnizações numa parte significativa dos países da União Europeia é feito sobre a retribuição», ou seja, sobre «tudo o que o trabalhador recebe», como «salários, subsídios e prémios», explicou.
Por isso, para Arménio Carlos, «estamos a caminho de uma tentativa faseada com vista à eliminação pura e simples das indemnizações».