A China teve um défice comercial de 1020 milhões de dólares (708 milhões de euros) no primeiro trimestre de 2010, pela primeira vez em sete anos, apesar do excedente registado em Março.
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Pelas contas da Administração Geral das Alfândegas da China, nos primeiros três meses do ano, as importações chinesas aumentaram 32,6 por cento em relação a igual período de 2010, para 400.660 milhões de dólares (278.216 milhões de euros), e as exportações apenas 26,5 por cento, para 399.640 milhões de dólares (277.508 milhões de euros).
O invulgar défice comercial chinês foi particularmente acentuado em Fevereiro, quando somou 7300 milhões de dólares (5.070 milhões de euros).
No mês seguinte, porém, as exportações chinesas voltaram a exceder as importações, proporcionando um saldo de 140 milhões de dólares (97,2 milhões de euros).
A China é a maior potência exportadora do mundo. O seu excedente comercial chegou a atingir 295.000 milhões de dólares (204.800 milhões de euros) em 2008.
Desde então, o excedente tem vindo a diminuir, para 196 mil milhões de dólares (136.100 milhões de euros, em 2009, e 183.100 milhões de dólares (127.100 milhões de euros), no ano passado.
A diminuição coincide com o anunciado empenho do governo chinês em «mudar o paradigma de desenvolvimento» do país, apostando mais no aumento do consumo interno e não tanto nas exportações.