O presidente da CIP desvalorizou o facto de ser chinesa a empresa que comprou a parte que o Estado detinha da EDP mas lamentou que em Portugal falte músculo no sector empresarial.
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O presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), António Saraiva, lamentou hoje a falta de músculo dos grupos empresariais portugueses para conseguirem manter as grandes empresas nacionais em mãos lusas.
Na comissão parlamentar de acompanhamento das medidas da troika, questionado sobre o facto de parte do capital da EDP e da REN ter sido vendido a empresas chinesas, cujo principal accionista é o Estado, o presidente da CIP disse que nos dias que correm o capital não tem nacionalidade nem cor.
O sector da energia preocupa António saraiva, mas por motivos diferentes. O patrão dos patrões quer ver políticas de preço que favoreçam a competitividade do tecido económico nacional
Também pela comissão parlamentar de acompanhamento das medidas da troika passou, esta terça-feira, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços (CCS), João Vieira Lopes, que considera que a ideia de que o banco de horas promove o emprego não passa de um mito.
Ainda assim, João Vieira Lopes diz que a medida defende as empresas, por isso é positiva.
É a avaliação deixada pelo presidente da CCS sobre uma medida que aprovada em concertação social, mas que decorre do "cardápio" de medidas previstas no memorando de entendimento com a troika.