Em comunicado, a CIP pediu ao Governo medidas que «permitam o reforço da competitividade das empresas e a manutenção e criação de emprego».
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A CIP considerou positivos os esforços do Governo para dar mais equidade às medidas de aumento da receita, mas espera que sejam apresentadas medidas do lado da despesa.
Esta confederação lembrou que se estas medidas «não forem compensadas com outras que permitam o reforço da competitividade das empresas e a manutenção e criação de emprego» haverá uma «nova diminuição do rendimento disponível e do consumo, com muito sensíveis efeitos recessivos».
Em comunicado, a CIP referiu ainda que «continuará, coerentemente, a defender a redução da Taxa Social Única para as empresas produtoras de bens e serviços transacionáveis, nomeadamente, as mais expostas à concorrência internacional».
Em declarações à SIC Notícias, o presidente da CIP indicou que uma vez mais foi feito um «esforço brutal na ótica da receita e na arrecadação de impostos», medidas que surpreenderam pela sua dimensão.
Caso não haja medidas de reforço da competitividade e na área do emprego, diz António Saraiva, «dificilmente alteraremos o rumo e a redução do consumo e o sacrifício que vamos mais uma vez assumir é insustentável».
António Saraiva indicou ainda que o «ministro da Economia afirmou que já tem preparado um conjunto de medidas que visam melhorar a competitividade das empresas, onde a redução da TSU de forma seletiva não foi abandonada».