A diretora de supervisão comportamental do Banco de Portugal recomenda aos clientes dos bancos que sejam "proativos" e "atuantes". Lúcia Leitão esteve no Almoço TSF.
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Um consumidor informado é meio caminho andado para limitar os riscos da constante e inevitável digitalização da banca.
A diretora do departamento de supervisão comportamental do Banco de Portugal garante que o regulador está atento, mas são os consumidores que têm a primeira palavra neste processo.
Lúcia Leitão esteve no Almoço TSF e explicou que as regras que existem em Portugal são "densas" e cobrem um conjunto muito variado de obrigações e direitos dos bancos e dos clientes.
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Por exemplo, é hoje muito segura a obtenção de um crédito via telemóvel mas o regulador continua a melhorar os mecanismos de segurança a que obriga os bancos.
O departamento de supervisão comportamental do Banco de Portugal foi criado há 10 anos e a diretora entende que tem sido boa a colaboração com os bancos. "As instituições seguem as recomendações do regulador" garante Lúcia Leitão no que toca à informação disponibilizada aos clientes.
A diretora de supervisão comportamental do Banco de Portugal acredita que, mais do que riscos, a digitalização da banca implica desafios.
Lúcia Leitão lançou um desafio aos clientes dos bancos. Que sejam mais informados, "proativos", "atuantes", e com isso, que se defendam mais. É nesse sentido que esta responsável considera que os riscos são desafios.
Lúcia Leitão diz que são muitas as ferramentas à disposição dos clientes, para ter decisões informadas. O principal é o Portal do Cliente Bancário.