O PCP pede ao Governo que adote um sistema de fixação de preços máximos para os combustíveis e se faça uma auditoria à formação de preços no setor.
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Os comunistas apresentaram hoje no Parlamento um projeto de resolução com uma série de recomendações ao Governo para «responder à imparável espiral da subida dos preços dos combustíveis, particularmente nos últimos meses, desde o início do ano, mas que já tinham tido uma significativa subida em 2011», explicou o deputado Agostinho Lopes.
A «principal» proposta do PCP é que se volte a criar o «sistema de preços máximos para os combustíveis», que vigorou até 2004, e «que deveriam ter como referencial o preço médio da zona euro antes de impostos», valor que teria ainda de ser corrigido em função das paridades do poder de compra e com os diferenciais de produtividade.
Os comunistas propõem ainda «a concretização rápida» da chamada rede de distribuição de combustíveis líquidos de baixo custo, ou seja, «alargar a todo o país o que hoje vigora em grandes superfícies e num posto único da Galp em Setúbal», afirmou Agostinho Lopes.
Em simultâneo, o PCP quer se promova e desenvolva a rede de combustíveis alternativos, ou seja, de gás natural liquefeito e gás natural comprimido.