A comissão de trabalhadores da TAP vai usar o argumento de que o Estado tem mais a ganhar com a companhia a trabalhar do que paralisada. É esse o trunfo que a comissão vai usar caso o ministro das Finanças aceite o pedido.
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O pedido seguiu, esta sexta-feira, para o gabinete de Vítor Gaspar. Em declarações à TSF, José Baião, da estrutura que representa os funcionários da TAP, disse que só o ministro pode agora decidir sobre o pedido de excepção aos cortes salariais feitos pela empresa.
«Só ele é que poderá decidir uma situação de regime de excepção ou não a aplicar na TAP. Sendo a TAP a maior exportadora nacional, e um contributo não só para o turismo mas para as outras áreas de comércio, julgo que era será sensível para compreender a situação porque o Estado terá mais a ganhar do que a perder», defendeu.
«A economia nacional precisa de receitas e se nós somos uma fonte de receita bastante importante para os cofres do Estado, há que saber geri-las e tentar aproveita-las da melhor forma», considerou José Baião.