O Centro Equestre Internacional de Alfeizerão acolhe esta terça-feira o primeiro leilão internacional de cavalos, totalmente legalizado, em Portugal. A TSF acompanhou o evento e conta-lhe tudo.
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Em Alfeizerão, ali bem perto das Caldas da Rainha, da Nazaré e de S. Martinho Porto. No Oeste, portanto. É nesta terra que o Pão de Ló tornou famosa, que há um Centro Internacional Equestre, e que serve de palco a um leilão de dezenas de cavalos de raça, onde chamam a atenções os preços definidos para a base de licitação.
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O valor base de licitação de um cavalo anda entre os 2 mil e os 16,5 mil euros, mas podem terminar apenas nos 300 mil euros, simplesmente por paixão, como explica Rogério Nunes, diretor e proprietário do Centro Equestre Internacional de Alfeizerão.
Rogério Nunes confessa que a crise tornou mais difícil o negócio, mas que está em expansão, com alguns cavalos a serem vendidos para fora por valores entre os 360 mil e 1 milhão de euros.
Este é o primeiro leilão profissional em Portugal, totalmente legalizado, em nada comparado com o que se vive na Golegã. O objetivo, segundo Rogério Nunes, é tentar dar aos cavaleiros, compradores, intermediários condições para que não se desloquem a vários sítios para comprar cavalos.
Nem só de lusitanos vive este leilão, embora seja a raça em maior número. Há ainda raça holandesa, os holsteiners alemães e selas francesas. Rogério Nunes explica que o leilão é a forma mais correta de negociar cavalos, que torna impossível a fuga aos impostos.
Neste leilão estarão presentes 14 ou 15 criadores e 31 cavalos. Os compradores procuram, essencialmente, cavalos para negociar, multiplicar ou para a prática desportiva.
A entrada é gratuita.