O Brexit é um dos temas fortes da Portugal Digital Week, a partir de 22 de outubro. O presidente da Associação da Economia Digital foi convidado do Almoço TSF.
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Vai ser uma semana inteira a pensar na economia digital. A Portugal Digital Week, promovida pela ACEPI - Associação da Economia Digital, vai incluir um encontro para discutir o presente e o futuro, com destaque especial para o Brexit.
Na Portugal Digital Summit (a 23 e 24 outubro, na Altice Arena), o pais convidado é o Reino Unido, e Alexandre Nilo Fonseca, presidente da ACEPI, acredita que é uma oportunidade para os empresários portugueses perceberem como funciona aquele que é uma das economia mais avançadas do mundo, na área digital.
Os dois dias de encontro "terão mais de cem oradores, distribuídos por três palcos", e haverá espaço para os empresários perceberem como podem digitalizar as respetivas empresas "não apenas na face mais óbvia, que é a tecnologia, mas também pelo impacto nas pessoas".
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Entrevistado no Almoço TSF, Alexandre Nilo Fonseca explicou que durante a Portugal Digital Summit vão ser realizados encontros especializados - chamados 'tech talks' -,que estão apontados para setores diversos da economia, e que visam preencher zona de procura de informação e conhecimento de diferentes interessados.
No arranque da semana, vai ser revelado o estudo anual sobre a economia digital, que faz um diagnóstico exaustivo do setor, e perspetiva os próximos anos, até 2025.
Já no dia 26, é o dia de fazer compras. Na edição deste ano do Dia das Compras na Net, participam cerca de 200 empresas, portuguesas ou instaladas em Portugal. "Todas vão ter algum tipo de ofertas, desde os portes de envio, a descontos", explica o presidente da ACEPI, a associação que promove este dia que muitos comparam à "Black Friday" ou à "Ciber Monday".
Os números da ACEPI mostram que 30% da população portuguesa faz compras regulares via internet, e outros 40% só de forma esporádica. Ainda há muita gente que desconfia da fiabilidade do processo. Alexandre Nilo Fonseca nota que as garantias dadas por muitas empresas, tanto no pagamento, como na devolução ou trocas do produtos comprados, têm de ser ainda mais generalizadas.