O Presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) alerta que o sector atravessa uma grave crise. Nos últimos três anos fecharam as portas mais de 5500 empresas.
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Reis Campos, que falava no dia em que se soube que a empresa Novopca apresentou um pedido de insolvência, disse que «o número de empresas que já desapareceram desde 2008 chega às 5630», sendo que desde o início de 2011 já foram registadas 152 insolvências.
O presidente da CPCI alertou que o sector da construção e do imobiliário «está numa situação limite porque atravessa a maior crise de que há memória».
Segundo Reis Campos, para quem o número real de insolvências deve ser ainda maior, nos últimos nove anos o sector «perdeu 201 mil trabalhadores e teve uma quebra de produção de 36 por cento».
Para o responsável, o facto de o Governo estar em gestão está a agravar as dificuldades, porque há obras e medidas que não avançam e o sector, que é o «maior empregador nacional», necessita de apoios.
«O Governo antes de apresentar a sua demissão implementou algumas medidas que nós consideramos essenciais», mas «neste momento carece a aprovação da Assembleia da República, afirmou.