A Confederação dos Serviços de Portugal quer fazer parte do Conselho Económico e Social (CES). A candidatura é entregue esta terça-feira.
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O secretário-geral da Confederação dos Serviços de Portugal (CSP), ouvido na Manhã TSF, sublinhou que o setor já representa 20% da economia nacional e, por isso, não pode ficar fora da concertação social.
As confederações patronais estão do mesmo lado, diz Martim Borges de Freitas, que acrescenta que apenas 5% dos trabalhadores do setor recebem o salário mínimo.
Com a entrada no CES, a Confederação dos Serviços de Portugal acredita que o diálogo social vai tornar-se mais amplo.
Os associados da CSP representam um volume de negócios de 31 mil milhões de euros e são responsáveis pela criação de mais de 184 mil postos de trabalho diretos e pela cobrança de um terço do IVA em Portugal. Entre os setores representados na CSP estão as telecomunicações, centros comerciais, as modernas cadeias de distribuição ou tecnologias de informação, entre outros.