Portugueses estão menos otimistas em relação ao desemprego e economia.
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Pela primeira vez em quatro anos e meio, o indicador de confiança dos consumidores inverteu, nos últimos dois meses, a tendência de subida. Os números foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
O INE garante que para esta evolução negativa contribuíram as expectativas menos positivas sobre a evolução do desemprego e a situação económica do país. Pelo contrário, as expectativas sobre a situação financeira do agregado familiar estabilizaram e as perspetivas sobre a evolução da poupança aumentaram.
A queda na confiança dos consumidores significa, sublinha o INE, o "interromper da trajetória positiva observada desde o início de 2013 e que tinha culminado no valor máximo da série em julho de 2017".
Além do indicador de confiança dos consumidores, "o indicador de clima económico [relativo às empresas] estabilizou depois de ter diminuído em agosto".
Na análise relativa a setembro, os indicadores de confiança aumentaram na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas e nos Serviços, tendo diminuído no Comércio.