A Federação que reúne as empresas de construção e obras públicas espera uma queda de cerca de 1% face a 2015.
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Os números da Federação Portuguesa da Indústria da Construção e Obras Públicas (FEPICOP) refletem a conjuntura até novembro, mas permitem perceber que este ano não vai ser positivo para o setor.
O presidente da FEPICOP, Ricardo Pedrosa Gomes, disse que "havia a expectativa que houvesse um aumento da atividade na ordem dos 2,5%, mas o que se regista até novembro é uma redução em relação ao ano anterior de cerca de 1%".
Se a reabilitação urbana até teve um comportamento positivo, isso não foi suficiente para colmatar a falta das grandes obras públicas, explica Pedrosa Gomes.
"O que tem acontecido nos últimos anos, já era assim com o Governo anterior e continua com este, é que o investimento público tem sido reduzido", sublinha o presidente da FEPICOP.
Para 2017 o cenário é de incerteza. A federação que reúne os industriais da construção civil e obras públicas espera um crescimento de 2% mas, tal como em 2016, esse cenário está dependente do investimento público.