O DE escreve hoje que os custos com a supervisão e acompanhamento das concessões vão deixar de ser pagos pelo Estado. O Ministério da Economia já desmentiu esta informação.
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O Diário Económico (DE) avança, esta manhã, que os custos até agora assumidos pela Direção Geral de Geologia e Energia, entidade que depende do ministério de Álvaro Santos Pereira, vão passar a ser suportados pelos consumidores.
Sem adiantar muitos detalhes, o jornal diz que os encargos vão fazer-se sentir nas tarifas em termos a definir pela ERSE, entidade reguladora dos Serviços Energéticos.
A nova medida, que está a ser ultimada, surge na sequência da revisão da lei de bases para o sector e deve ficar pronta antes do dia 28 deste mês, altura em que a equipa da troika regressa a Portugal para mais uma revisão do memorando.
No entanto, o Ministério da Economia já veio desmentir esta informação, prometendo mais esclarecimentos para as 10h00.
As opções da política energética têm sobrecarregado a fatura da eletricidade nos últimos anos. Os consumidores pagam quase tanto em subsídios como em energia que consomem.
Em 1999, este tipo de encargos representava cinco por cento do valor da fatura. Hoje pesa mais de 40 por cento na carteira dos portugueses.
Notícia actualizada às 9h37