Passos Coelho sublinhou ainda a necessidade «mudar a estrutura da nossa economia para sermos mais produtivos, mais eficientes e termos mais capacidade de crescimento».
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O primeiro-ministro lembrou, este sábado, que todos os portugueses sabem que as contas públicas têm de ser controladas «com muita exigência e muito rigor» para que seja garantido o crescimento da economia.
Reagindo a Cavaco Silva que diz que não se pode somar austeridade a austeridade, Pedro Passos Coelho disse que «não responde ao Presidente da República porque não tenho um ping-pong público mediado por jornalistas e televisões em relação às intervenções do Presidente da República».
Passos Coelho disse ainda ser necessário «implementar uma agenda de transformação estrutural que garanta que estaremos em condições de ver a nossa economia crescer e a criar oportunidades de emprego».
«Não vamos resolver o problema do nosso futuro só controlando as nossas contas e gastando de acordo com as nossas possibilidades. Não chega, precisamos também de mudar a estrutura da nossa economia para sermos mais produtivos, mais eficientes e termos mais capacidade de crescimento», concluiu.
Este sábado à tarde, Cavaco Silva afirmou que «desde há muito tempo que digo que não se pode somar permanentemente austeridade a mais austeridade».