O nome do antigo ministro da Saúde tinha sido proposto pelos grupos parlamentares do PS e do PSD. Necessitava de ter dois terços dos votos do plenário, o que não aconteceu.
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Na sexta-feira passada, o PSD e PS chegaram a um acordo para que o socialista Correia de Campos sucedesse a Luís Filipe Pereira (também antigo ministro da Saúde, mas dos executivos de Durão Barroso, PSD/CDS) no cargo de presidente do CES, após meses de impasse. Ainda assim, Correia de Campos necessitava de dois terços dos votos do plenário, algo que não se verificou.
Em relação aos cinco nomes acordados pelo PSD e PS para o Tribunal Constitucional, todos alcançaram os dois terços de votos necessários, assim como os nomes propostos para o Conselho Superior de Magistratura e para a Entidade do Segredo de Estado, disse uma fonte à agência Lusa.
Como contrapartida, o PS comprometeu-se a aceitar uma proposta do PSD quando se colocar a questão da substituição do provedor de Justiça em 2017.