Em declarações ao jornal Público, uma fonte do gabinete de Passos Coelho assume que o aumento de 7 pontos na Taxa Social Única para todos os trabalhadores tem carácter permanente e que a haver alteração de rumo será para os funcionários públicos e em ano de eleições.
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O Governo diz que o aumento dos descontos de 11 para 18 por cento, ou seja o aumento de sete pontos percentuais, que na prática representa mais do que um subsídio, tem um carácter definitivo e acrescenta que a haver qualquer reposição vai ser feita primeiro na Função Pública.
Fonte oficial do gabinete do chefe do Executivo, citada pelo jornal Público, afirma que nos funcionários públicos poderá haver uma reposição de rendimentos no final do programa de assistência, ou seja em 2015, ano de eleições.
O gabinete de Passos Coelho esclarece que nessa altura, a Função Pública pode eventualmente reaver a totalidade ou começar a recuperar o subsídio perdido e também voltar a descontar menos para a Segurança Social com o objetivo de repor o poder de compra dos trabalhadores do Estado.
A mesma fonte diz que o aumento das contribuições para a Segurança Social é um instrumento de gestão das finanças públicas e de política económica, o que significa que pode vir a ser alterado no futuro.